quarta-feira, 25 de maio de 2011

Nossos casos de terrorismo estão no trânsito

Depois da morte de Bin Laden o terrorismo tem sido um tema bastante discutido, pois mesmo aqui de longe muitas pessoas demonstram medo de serem vítimas de um ataque dessa natureza. Ontem assisti uma matéria no Fantástico sobre o terrorismo no Paquistão, país onde Bin Laden foi morto.
Alguns números me impressionaram, segundo o repórter Marcos Losekann há dez anos, desde que se aliou aos Estados Unidos na luta contra o talibã, o Paquistão tem sido alvo de uma espantosa média de ataques terroristas: um a cada dois dias. O resultado é um mar de sangue: 34 mil paquistaneses mortos em uma década.
Este número me chamou a atenção, o que diríamos então, se soubéssemos que 50 mil brasileiros morrem todo ano- todo ano, não em uma década- de um outro tipo de ataque: o da violência do nosso trânsito? Essa é a verdade. São 50 mil vidas que perdemos por ano –por baixo, pois especialistas acreditam que esse número pode ser bem maior- e parece que ninguém mais se assusta com isso.
A banalidade dos números é algo inaceitável. Não importa se é uma ou 100 pessoas que morrem por dia, são brasileiros, às vezes crianças com uma vida inteira pela frente, que estão manchando de sangue nossas ruas e estradas. Algo precisa ser feito. E acredito que a primeira coisa é nos indignarmos com esse fato.  E esta indignação deve gerar uma atitude positiva.
Nós que trabalhamos com isso, precisamos unir forças para diminuir estes números. As autoridades devem levar em conta que esse é um problema de saúde pública e que investir na prevenção é muito mais barato do que tentar remediar depois.
E o mais importante, e que só depende de nós, seria mudarmos nosso comportamento no trânsito. Lembrarmos que um acidente não acontece por acaso e a negligência, imprudência ou imperícia podem nos custar muito caro. Talvez nos leve algo que não tem preço. Vamos mudar essa realidade!

                    fonte: http://www.blogdotransito.com.br/

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